Porque algumas pessoas, que aprendemos a admirar e amar, são retiradas da nossa vida de forma tão repentina?
Em novembro primeiro Sami foi retirado por causa de uma droga de cancer, um piazão de 34 anos. Depois Chico e Andréa por um acidente de carro.
E neste último domingo a querida Fran, que estava sentada no meu carro, do meu lado, quando partiu por causa de uma parada cardio-respiratória. Chegamos no hospital com ela já em óbito. Perdi o chão. Ouvir e ver o médico dar a notícia para nós foi um soco no estomago, uma amostra da nossa impotência. Ouvir a filha e a irmã se lamentando por não terem aproveitado melhor as oportunidades ao lado dela me fez, cada vez mais, ter a certeza de que devo dar o meu melhor para as pessoas que amo enquanto estão ao meu lado, vivendo juntos os nossos instantes.
Eles levaram um pouquinho de mim e eu fiquei com um pouquinho deles também.
Hoje, quando um amigo me mandou uma SMS perguntando como eu estou, respondi isso: "To de pé mas quando lembro de algumas coisas, vou pro chão ... Cara to meio fudido mesmo. Mas to andando. Não parei ... Não posso parar."