sábado, 14 de abril de 2012
Mudando ...
Não sei se consigo mudar tanto a minha trajetória pra te acompanhar ...
Bem, por enquanto ... To por aqui e só ...
sexta-feira, 13 de abril de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Gurizinho ...
No último final de semana eu tinha um compromisso ao qual faria o possível para não deixar de ir. Era aniversário do gurizinho - umas das criaturas mais fáceis de se gostar ... é só conhecer um pouquinho. As vezes dá vontade de bater nele com um "Nike até virar AllStar" mas ele é assim e gosto dele deste jeito, as vezes distante, outras tão carinhoso, com um sorriso que acho lindo - que não costuma reunir o povo para comemorar mas que desta vez chamou o grupo para um café aqui da cidade. Alegria ... Foi quase todo o grupo exceto Ju que havia viajado para o sul e Clau, que estava com a família.
Como é bom ver este povo reunido. São tantas risadas, discussões, brigas juntos que com o tempo o elo está cada vez mais forte. Estes são parte da minha família. Aquela parte que eu também escolhi. E como me fazem bem.
Gosto de comparar minha vida com uma estrada ... e eles fazem parte do meu trecho. Não necessariamente lado a lado mas bem próximos. Muito próximos. E enquanto pensava nisso, acompanhado de algumas cervejas e caipiras de vodka, que aquela emoção foi chegando, sem pedir licença. Aos poucos fui lembrando de onde e como os conheci, parece que foi ontem, da falta que fazem quando demoram muito para reaparecer, do receio de romper o elo e eu ter que abandoná-los. Chorei ... e chorei sem vergonha alguma de mostrar o que estava sentindo e aí o gurizinho fez algo que eu não esperava ... me deu um abraço que fez muito bem. Aconchegou.
Ah, meus caros ... O vento e o tempo, que por ali passavam espiando pela janela, cochicharam entre eles: alguns devem estar pensando que ele chora de tristeza, de depressivo ... mas não ... ele chora de alegria por tê-los por perto e por não saber expressar o quanto os ama.
Bem, por enquanto ... To por aqui e só ...
Como é bom ver este povo reunido. São tantas risadas, discussões, brigas juntos que com o tempo o elo está cada vez mais forte. Estes são parte da minha família. Aquela parte que eu também escolhi. E como me fazem bem.
Gosto de comparar minha vida com uma estrada ... e eles fazem parte do meu trecho. Não necessariamente lado a lado mas bem próximos. Muito próximos. E enquanto pensava nisso, acompanhado de algumas cervejas e caipiras de vodka, que aquela emoção foi chegando, sem pedir licença. Aos poucos fui lembrando de onde e como os conheci, parece que foi ontem, da falta que fazem quando demoram muito para reaparecer, do receio de romper o elo e eu ter que abandoná-los. Chorei ... e chorei sem vergonha alguma de mostrar o que estava sentindo e aí o gurizinho fez algo que eu não esperava ... me deu um abraço que fez muito bem. Aconchegou.
Ah, meus caros ... O vento e o tempo, que por ali passavam espiando pela janela, cochicharam entre eles: alguns devem estar pensando que ele chora de tristeza, de depressivo ... mas não ... ele chora de alegria por tê-los por perto e por não saber expressar o quanto os ama.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Sob entulhos ...
Há algum tempo atrás, um ano mais ou menos, fui num show punk rock queer. É pode soar estranho, para alguns, mas gay também gosta de hardcore, também pode tocar guitarra ou bateria. Pois é ... Teu Pai Já Sabe? é uma banda dessas. Neste dia conheci uma criatura com carinha de carência, daquelas que a gente tem vontade de pegar colo. E como estava meio ousado, e carente também, fui atrás para saber quem era ... Tirada a dúvida ainda rolou um abraço e um beijo no rosto, de leve, na hora de ir embora. Confesso me atraiu.
Bem, na véspera do feriado um amigo me chama, no Facebook, e convida para um show de hardcore, em Blumenau. Eu tinha um compromisso no sábado que não perderia de jeito nenhum mas ... papo vai, papo vem e aceitei. Ele me disse que conosco iriam mais três pessoas. Por mim tudo legal. Na hora de viajar quando vejo chegando a criatura de um ano atrás. Com aquele mesmo sorriso, de quem pede colo (cada dia que passa chego a conclusão que sou perseguido por quem tem sorriso bonito), jeito brejeiro, meio sem graça, me derreti. Fiquei com receio daquela sensação.
Faz pouco tempo que me derreti por alguém e dancei bonito. Tomei no c*. Não quero isso de novo. Não vale a pena. Só me machuquei e resolvi isolar o castelo de novo. Abri um fosso ao redor e não deixo assorear de novo. Mas poxa ... Mesmo com todo esse medo eu, lá no fundinho, sob entulhos, quero tentar de novo.
A gente tem conversado ... No que será que vai dar? Será que encontrei alguém que vai me dar algum valor?
Ao mesmo tempo que penso assim tenho toda a certeza de que mereço viver e amar como outro qualquer do planeta. Ou não?
Bem, por enquanto ... To por aqui e só ...
Bem, na véspera do feriado um amigo me chama, no Facebook, e convida para um show de hardcore, em Blumenau. Eu tinha um compromisso no sábado que não perderia de jeito nenhum mas ... papo vai, papo vem e aceitei. Ele me disse que conosco iriam mais três pessoas. Por mim tudo legal. Na hora de viajar quando vejo chegando a criatura de um ano atrás. Com aquele mesmo sorriso, de quem pede colo (cada dia que passa chego a conclusão que sou perseguido por quem tem sorriso bonito), jeito brejeiro, meio sem graça, me derreti. Fiquei com receio daquela sensação.
Faz pouco tempo que me derreti por alguém e dancei bonito. Tomei no c*. Não quero isso de novo. Não vale a pena. Só me machuquei e resolvi isolar o castelo de novo. Abri um fosso ao redor e não deixo assorear de novo. Mas poxa ... Mesmo com todo esse medo eu, lá no fundinho, sob entulhos, quero tentar de novo.
A gente tem conversado ... No que será que vai dar? Será que encontrei alguém que vai me dar algum valor?
Ao mesmo tempo que penso assim tenho toda a certeza de que mereço viver e amar como outro qualquer do planeta. Ou não?
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