quinta-feira, 12 de abril de 2012

Gurizinho ...

No último final de semana eu tinha um compromisso ao qual faria o possível para não deixar de ir. Era aniversário do gurizinho - umas das criaturas mais fáceis de se gostar ... é só conhecer um pouquinho. As vezes dá vontade de bater nele com um "Nike até virar AllStar" mas ele é assim e gosto dele deste jeito, as vezes distante, outras tão carinhoso, com um sorriso que acho lindo - que não costuma reunir o povo para comemorar mas que desta vez chamou o grupo para um café aqui da cidade. Alegria ... Foi quase todo o grupo exceto Ju que havia viajado para o sul e Clau, que estava com a família.
Como é bom ver este povo reunido. São tantas risadas, discussões, brigas juntos que com o tempo o elo está cada vez mais forte. Estes são parte da minha família. Aquela parte que eu também escolhi. E como me fazem bem.
Gosto de comparar minha vida com uma estrada ... e eles fazem parte do meu trecho. Não necessariamente lado a lado mas bem próximos. Muito próximos. E enquanto pensava nisso, acompanhado de algumas cervejas e caipiras de vodka, que aquela emoção foi chegando, sem pedir licença. Aos poucos fui lembrando de onde e como os conheci, parece que foi ontem, da falta que fazem quando demoram muito para reaparecer, do receio de romper o elo e eu ter que abandoná-los. Chorei ... e chorei sem vergonha alguma de mostrar o que estava sentindo e aí o gurizinho fez algo que eu não esperava ... me deu um abraço que fez muito bem. Aconchegou.
Ah, meus caros ... O vento e o tempo, que por ali passavam espiando pela janela, cochicharam entre eles: alguns devem estar pensando que ele chora de tristeza, de depressivo ... mas não ... ele chora de alegria por tê-los por perto e por não saber expressar o quanto os ama.


Bem, por enquanto ... To por aqui e só ...

Um comentário:

  1. " As vezes dá vontade de bater nele com um Nike até virar AllStar"
    A-DO-REI

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